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Conhecida como ‘Rain City’, Ketchikan é a porta de entrada ao Alasca

Ketchikan, a cidade mais ao sul do Alasca, a Capital Mundial do Salmão, é a primeira parada da maioria dos cruzeiros que visitam a região. Como o roteiro escolhido aqui partiu de Vancouver, a “Rain City”, como também é conhecida por causa da média de 300 dias de chuva por ano – sim, é isso mesmo -, é marcante por ser o primeiro contato real com o Estado. Para a nossa alegria – e sorte –, pegamos em Ketchikan um dos 65 dias de sol do ano. E, no caso, ele ainda brilhava forte, deixando a cidade linda e com temperaturas bem agradáveis (para o Alasca).

Hidroaviões são atração à parte durante passeio aos Misty Fjords

O município oferece basicamente lojas de souvenirs e joias (um dos fortes da região), então não há muito o que fazer se você ficar apenas no local onde o cruzeiro atraca. Procure, portanto, agendar uma excursão bem cedo. Pode ser direto na cidade, mas não vimos muitas opções, então procure fazer com o próprio navio para não ficar sem passeio.

A cidade de Ketchikan é o ponto de partida para o Monumento Nacional dos Misty Fjords, então a dica é procurar algo que inclua a área, que faz parte do Tongass National Forest. Há diversas opções de passeios, com barcos, hidroaviões ou mesmo helicópteros. Fomos de barco mesmo, com o tour chamado Misty Fjords & Wilderness Explorer, porque já tínhamos planejado um voo em Juneau e as excursões em hidroaviões são realmente caras. Essas últimas começam em cerca de R$ 900 (valores em maio/17) para um voo de duas horas, mas chegam a R$ 1.2 mil para voos que vão a áreas do Tongass National Forest onde é possível observar ursos.

A imensa rocha vulcânica que emerge do mar chamada New Eddystone Rock

O barco custa em média R$ 600 por pessoa e dura quatro horas e meia. Vale a pena? Sim, e como. No caminho, veja ninhos de águias carecas – mais uma vez a sorte ajudou, já que a proprietária do ninho observado estava em casa –, penhascos de três mil metros de altura cobertos por neve, cachoeiras e até uma imensa rocha vulcânica que emerge do mar chamada New Eddystone Rock. Tudo com um guia explicando a histórias dos fiordes, a vegetação, etc.

A temperatura no Alasca é fria mesmo no verão, dificilmente passando de 10 graus. No barco, com o vento, a sensação fica ainda mais baixa, então é importante se agasalhar bem. Porém, o sol ajuda a esquentar e queima, então passe protetor solar caso você também pegue um dos 65 dias ensolarados da região. Ah, as fotos vão ficar incríveis e um binóculo é essencial. Os barcos oferecem alguns, mas se quiser levar o seu, fique à vontade.

 

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*Todos os valores são referentes a maio/2017

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Autores: Fábio Trindade e Tiago Stachetti

 

Fábio Trindade

Jornalista e viajante profissional @fatrindade

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