Quem Somos
FÁBIO TRINDADE
Jornalista, 38 anos, de Campinas (SP)
Instagram: @fatrindade
Formado em Jornalismo pela PUC-Campinas, atuou por 7 anos como repórter e colunista na editoria de Cultura e Turismo do Jornal Correio Popular e na Revista VCP News (revista oficial do Aeroporto Internacional de Viracopos). Possui ampla experiência em coberturas internacionais. Foi produtor de conteúdo de Entretenimento no Portal Terra e repórter da TVB Campinas (emissora afiliada ao SBT – atualmente Record TV). Finalista do Prêmio FEAC de Jornalismo.
“Como eu poderia imaginar, lá em 2009, quando consegui meu primeiro emprego como jornalista, que um dia Arnold Schwarzenegger pediria para fazer um Snapchat comigo? Ou que Tom Cruise sorriria para mim em duas ocasiões, em duas entrevistas diferentes? Ou que eu pularia de paraquedas exclusivamente para escrever uma matéria? Quem me alertaria, lá no começo, que eu teria a oportunidade de sentar na frente da Katy Perry e que ela se irritaria com a minha pergunta?
Quando, nos meus sonhos, viajaria a trabalho de Nova York a Los Angeles, de Toronto a Vancouver, passando por países como México, Argentina, Chile e até Paraguai? Ou que conheceria, em menos de dez anos, quase 40 países? Se alguém dissesse lá atrás para aquele jornalista com menos de um ano de experiência profissional que um dia ele cobriria uma Comic Con internacional, sem dúvida ele cairia no riso e ainda responderia: isso está muito longe da minha realidade.
E estava, far far away. Tudo isso aí, e muitas outras experiências inesquecíveis que passei nestes anos, representam talvez 5% do que realmente fazemos numa redação – apesar de muitos acharem que não, que a gente só faz isso e tudo é uma alegria. Sem contar que os objetivos passavam longe de cobrir um set de filmagens e uma entrevista com Matt Damon, com Guillermo del Toro (mas que hoje me orgulho muito).
Fiz de tudo antes disso, como sempre imaginei que faria desde o começo da faculdade. Cobri rebelião, publiquei escândalo político, acompanhei prisões importantes. Mas também reportei muita praça abandonada, muito buraco de rua. Escrevi obituários, notas irrelevantes, entrevistei políticos que mal sabiam conjugar verbo.
Cobri leilão na Bovespa de um trem-bala que nunca saiu do papel e jogo de futebol da Série C em campo que mal tinha grama. Já entrevistei o cientista que inventou o Viagra e o ator que fingia ser o cientista mais descolado da TV e que me fez, quando criança, querer ser cientista. Aliás, entrevistar o Beakman foi muito mais legal que vários papos com celebridades adoradas por aí. O que não é o caso das entrevistas que fiz com Fernanda Montenegro ou Marília Pêra, claro.
Sem dúvida, a gente quer que a nossa carreira seja trilhada só de pautas boas, mas isso, meu amigo, não existe. Tem entrevistado que desliga o telefone na sua cara, outros que te ameaçam e alguns que até perguntam quanto você ganha. E que bom que é assim, porque aprendemos e conseguimos experiências transformadoras com todo tipo de matéria. Até com aquelas que, erroneamente, damos de ombros.
Tanto que escrevi reportagens imensas que acreditava serem inesquecíveis – mas recebia e-mails de leitores reclamando – e concorri a prêmio com um texto pequeno e simples sobre cães voluntários. E por coisas assim que sempre, sempre mesmo, dei o meu melhor em qualquer coisa que eu fizesse. Afinal, a experiência está aqui comigo. E vai me acompanhar pelo resto da vida. Inclusive – e principalmente – nesta aventura chamada Viaje Por Conta.”
TIAGO STACHETTI
Jornalista, 42 anos, de Campinas (SP)
Instagram: @tbatoni
Formado em Jornalismo e Administração de Empresas pela PUC-Campinas, atuou por 8 anos como editor na EPTV Campinas (emissora afiliada à TV Globo). Foi responsável pela coordenação do núcleo de Jornalismo Cultural da emissora e pelo quadro semanal de cultura EM CENA. Coordenou a cobertura das eleições municipais de 2016 em 49 cidades do interior de São Paulo. Vencedor da categoria nacional de Telejornalismo do Prêmio Petrobrás 2015 e finalista do Prêmio CNI.
“Sempre me perguntei qual é a real função de um jornalista. E por mais que buscasse diferentes respostas, chegava a uma mesma missão: ser útil. Pode até parecer simples e óbvio, não é mesmo? Mas é justamente aí que mais questões começam a aparecer: ser útil para quem? De que forma? Em quais circunstâncias?
É respondendo constantemente a essas perguntas que construo minha carreira. Como editor, há quase uma década me dedico a informar – e formar – um público que busca conhecimento por meio da televisão. Tive a oportunidade de tratar de temas relevantes e com eles tornar-me vencedor do Prêmio Petrobrás de Jornalismo e finalista do Prêmio CNI de Jornalismo.
Mas ainda faltava algo. Afinal, “ser útil” é importante, mas não basta. Passei a me especializar na área cultural e percebi que é também função primordial do jornalista fazer a diferença, contribuir para tornar cada vez melhor a vida de quem confia em suas palavras.
Quando falo em cultura, me refiro às mais amplas manifestações que encontramos mundo afora. Costumes, religiões, línguas, histórias, gastronomia. Tudo faz parte de um grande conjunto que, quando conhecemos mais profundamente, nos torna pessoas mais tolerantes e capazes de compreender as diferenças. E é justamente por isso que me apaixonei.
De fato, explorar o mundo não é uma tarefa simples ou acessível a todos, pelos mais diversos motivos. Então por que não usar a minha profissão para “fazer a diferença” para quem deseja ampliar os horizontes e às vezes não sabe por onde começar? Ou ainda para quem não vê a hora de explorar o mundo sem precisar sair de casa? Fica aqui meu convite para que você também embarque comigo nessa nova jornada!”